NAVEGO UM OCEANO DE AMOR
O veleiro deixa o cais num vento forte Noite adentro sem luar uma escuridão Uma manhã se apresenta em mansidão Brisa leve leva os sonhos ao norte Arde o pensamento noite em solidão Entre o sol e o horizonte uma sorte Sentimento cortando avesso da morte Da beleza vertente o trovador da admiração Neblina parece um sereno abrigo perdido O sopro de uma jura no tempo contamina Desarma a ventania movimento do momento Corre no silêncio o aconchego um argumento Em oceano de pureza navega uma sina Volta ao cais o veleiro ancora com o medo diluído Tuela Lima
Enviado por Tuela Lima em 19/09/2009
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