SEGREDO DE AMOR
Cai à chuva, terra molhada, semeadura!
A lágrima irriga o caminho da peregrinação O choro irriga os limites na postura. Coração traspassado pela descoberta da emoção. Suave acalanto entrega sutil na candura Medo passageiro no curso do astro No olho d’água, brota uma vida em fartura Retorno do sol acorda o mundo num lastro Sentimento acorrentado pelo anseio da alma Muita ligação na mesma sintonia dos pensamentos, Exacerba-se no cerne grande calma. Ação irrefreável e aos sentidos aflora os acertos Sem controle o vento sopra no secreto No céu ave desgarrada se agita em direção a aurora.
Tuela Lima
Enviado por Tuela Lima em 17/06/2009
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