SONETO DE UM PENSAMENTO
Como a lagrima que rola despenca sem alento No vento que sopra quente vibrando Numa ciranda do tempo trazendo um lamento Qualquer coisa se perde e se acha amando Abismo da ilusão engano de um rumo Dou-te em um lenço o que se vê de melhor O tempo rola e o lume não apaga fica o sumo Comunhão intumescida alegria nesse amor Lado quente de uma história sorridente Caminhando numa brisa leve envolvente Num abraço sereno adormeço no cansaço No silêncio cai uma chuva no traço Escorre na alma o escuro a percorrer No campanário o som agudo de um ser
Tuela Lima
Enviado por Tuela Lima em 09/05/2009
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