FIDELIDADE
Desvendem-se verdades!
Pureza no sentimento, Fidelidade na alma. Tantas imagens, um céu azul, As semeaduras em prestes colheitas A brisa que não corre inflige pena. Um poema orvalhado de estrelas Adornei com um silêncio de plumas, Como se não quisesse ver O que realmente acontecia. Inquieto-me, guardo o belo E o vento silencia, As florestas, elas não falam, As fontes secam, minh’alma tem ânsia De pleno viver, meu coração tem sede. Pensamentos que se vão surgindo Quais balões soltos no ar, Róseos, brancos, azuis... Quero dizer o que sinto, não consigo mais! Agora o pensamento vazio, corre um frio, E escorre pela alma em delírio. O gosto amargo da saudade, Consciência de uma fragilidade À luz de um novo manto...
Tuela Lima
Enviado por Tuela Lima em 17/10/2008
Alterado em 17/10/2008 Copyright © 2008. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |