AMOR SOFRIDO
Faz-se escuridão numa enternecida e antiga paixão,
Linda melodia no carinho doce da poesia oferecida! Braços aberto Redentor observa na neblina um coração Que floresce numa manhã austera, tristonha e sofrida! No reverso da alma doída, num salto grita uma ferida Que a vida reservou e tudo gira ao redor do sentimento! Confissões da alma revelada na urgência emergida De uma estrela especial lançando triste sofrimento! Na incursão do amor rompido, esquecido e reprimido Dói, e na ousadia ritmada escandalosa do batimento Derrama-se uma alma em pranto abafado combalido! Tristeza contida no passado, vertida no pensamento Presente da existência na manhã solitária, e na imagem Esta foi uma partilha do sofrimento doendo no tempo.
Tuela Lima
Enviado por Tuela Lima em 12/09/2008
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